sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Os segredos da felicidade de Angélica


Revista:Quem Edição:128 02/2003


A apresentadora adepta da malhação e da dieta descobriu que a boa forma vem de dentro. “Além da alimentação, o que conta é a cabeça, é o momento que você está vivendo”, diz a loira, que acabou de reatar o namoro com o ator e cantor Maurício Mattar




Quais são segredos de Angélica para manter a forma? De segunda a sexta-feira, ela apresenta o Vídeo Game, na Rede Globo, e garante que a boa forma
que apresenta no vídeo não é fruto apenas de horas e mais horas de musculação e alimentação controlada. 'Você pode malhar, fazer muita ginástica, mas isso vem de dentro para fora. Além da alimentação, o que conta é a cabeça, é o momento que você está vivendo', diz a apresentadora, que tem todos os motivos para confirmar o que prega. Angélica, 29, acaba de reatar seu namoro com o ator e cantor Maurício Mattar, 38, e circula feliz ao lado dele desde sexta-feira, 7.

A loira é fã de doces e sua promessa para 2003 foi começar a comer frutas, hábito que nunca teve. Ela também não toma refrigerantes e não come carne vermelha e frango. Em sua geladeira, sempre há muito chá, sucos, verduras e legumes, inclusive aqueles para os quais muita gente faz cara feia, como quiabo e jiló. 'Mousse de chocolate, quindim e biscoitos recheados são meus preferidos. Tudo aquilo que tem em uma geladeira da casa de quem tem criança tem na minha casa', afirma a apresentadora paulista, que mora no Rio.

Uma atitude muito diferente do tempo em que ela cometia loucuras para emagrecer. 'Tomava shake de manhã e à tarde. À noite, comia um grelhado e morria de fome no dia seguinte. Minha vida era assim, só que chega uma hora que não dá mais para fazer isso', diz.

A malhação também não é vista como um dever. Angélica dedica no máximo uma hora e meia do seu dia para os exercícios, quatro vezes por semana. 'Gosto de suar, prefiro corrida. Evito musculação', fala. Para completar, faz aulas de ioga, pilates e vôlei com os amigos, na quadra de areia que mandou construir ao lado de sua casa, na Barra.

A apresentadora é vaidosa, mas acredita que isso é fruto de sua profissão. Ao acordar e antes de dormir, ela segue um ritual de beleza para o rosto indicado por sua dermatologista e usa muitos cremes para o corpo após o banho. 'Sou vaidosa porque tenho de ser vaidosa. Estou acostumada a me cuidar. Não sei se seria assim se eu não fosse uma pessoa pública. Por ser conhecida, as pessoas estão sempre me olhando e fazendo comentários', afirma. E Angélica conhece bem isso. Se ela está fora de forma, a cobrança é grande. 'Quando me apeguei a isso, engordei. Você fica na ansiedade de ter de emagrecer e de repente nem é aquilo que quer. Às vezes se olha no espelho, está horrível, mas se sente linda. Em outras, está linda, mas não se sente bem. Aprendi a lidar com isso na porrada', relembra.

Quanto aos cabelos, foi depois de muita insistência de seu cabeleireiro Celso Kamura que Angélica adotou franja. Mas ela promete que, quando completar 30 anos em novembro, vai optar por um look curto. A apresentadora faz uma hidratação por semana, de receita caseira: iogurte, mel, ovo, abacate e uma ampola de Arovit, uma receita antiga de sua mãe.

Sobre sua vida particular, Angélica evita falar. 'Fica até parecendo uma bobeira. Sempre falei da minha vida pessoal de uma forma tranqüila. Não dá para mentir para as pessoas. Só que chega uma hora que você tem de parar e se preservar, até para ter o que dizer', decreta. Quantos aos planos de uma gravidez, ela promete não colocar os compromissos profissionais à frente disso. 'Quando tiver vontade, não vai importar o que eu estiver fazendo. Tenho de definir muitas coisas na minha vida para depois partir para um passo como esse. Ter um filho é coroar um momento de felicidade em um relacionamento. Não posso falar, porque faltam os primeiros passos', finaliza. Depois de voltar para os braços de Maurício Mattar, a primeira etapa já está cumprida.

Fonte:revistaquem.globo.com

Angélica gosta de vestir os filhos iguais

09/2010

Depois de algumas fotos com os filhos com a mesma roupa, Angélica revela que gosta de vesti-los iguais porque acha "bonitinho"!








A apresentadora Angélica é uma mãezona coruja e adora cuidar de tudo que pode dos dois filhos, Joaquim, de 5 anos, e Benício, de 2 anos, frutos do casamento com o apresentador Luciano Huck. E os cuidados dela também estão presentes no guarda-roupa dos garotos. A artista revelou que adora vestir os meninos iguais, e já foi vista em alguns lugares com os garotinhos usando a mesma roupa. "Gosto de vestir os meus filhos iguais, eu acho bonitinho", revelou ela.

Angélica também é muito atenta à rotina de Joaquim e Benício. "Viver o dia a dia deles é importante para eles e para nós também. Eu fico numa alegria e acho uma delícia quando posso dar banho, dar comida, mas não é sempre que isso acontece. Às vezes, eu estou muito cansada e acabo não dando a comida e nem o banho", contou.


Fonte:caras.com.br

Angélica e Huck "Accioly e Renata" em Boda

Revista Caras Edição:865 N-23 06/2010

Show do Bem




Angélica: "Família Huck em Sampa"

Angélica "Veja como elas usam"

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Angélica "Uma Rainha"




Angélica..Direto do Túnel do Tempo 2







Angélica Bue Jeans 1990


Angélica e Artistas

Marina Ruy e Angélica



Angélica..Direto do Túnel do Tempo


Angélica e Artistas

Daniela Winits,Angélica e Cássio Reis em 2009







Angélica e Luciano Huck "Um casamento que da certo"

11/2010


''Foi um encontro de almas. Parece que sempre estivemos juntos. Temos cumplicidade, paixão, amizade, admiração e tesão'' (Luciano, revista Vogue, 2009).


.Angélica e Luciano Huck acabaram de comemorar 6 anos de casamento. A troca de alianças aconteceu no dia 30 de outubro de 2004, após um ano de namoro. Ela estava grávida de 4 meses de Joaquim. Eles são hoje vistos como o casal mais bem resolvido do mundo dos famosos. Veja o que os dois acham disto, e, principalmente, o que dizem sobre a vida a dois.

Começo do namoro

''Estava numa reunião de pauta e sugeri uma matéria com ela em Fernando de Noronha (PE). Lá, rolou umas coisinhas. Voltamos de viagem, mas tínhamos impedimentos da vida, não dava para a gente se relacionar. Depois de várias tentativas, consegui marcar um negócio com ela e ela me deu um cano gigante. Daí, mandei um cano de presente com um laço e um bilhete... depois, fizemos o filme juntos e foi bem legal. O bastidor foi o melhor''. (Luciano, no programa Irritando Fernanda Young, junho 2010).

Os ''impedimentos da vida'' a que se referiu Luciano na entrevista podem ser o relacionamento de Angélica com Maurício Mattar e dele com Astrid Monteiro de Carvalho na época. Os dois terminaram os namoros no final de 2003.

Vida de casado

''Não somos um casal 20 nem família Doriana. Não existe perfeição. Seria até chato se fosse perfeito. Um dia eu acordo de TPM, outro dia ele acorda virado, outro dia tem criança doente. Raramente a gente briga, mas a gente discute algumas situações e, às vezes, fica meio sem se falar, sim. A gente está vivendo. E é bem feliz.''(Angélica, revista Contigo, outubro 2010).

''Foi um encontro de almas. Parece que sempre estivemos juntos. Temos cumplicidade, paixão, amizade, admiração e tesão'' (Luciano, revista Vogue, 2009).

Grande família?

Por enquanto,o casal tem dois filhos: Joaquim, de 5 anos e Benício, que completou 3 anos em novembro de 2010, mas Angélica já declarou que pretende engravidar em 2011 e quer muito que venha uma menina. E, quem sabe, mais um.

''...Não sou Angelina Jolie, mas Luciano é meu Brad Pitt...A diferença é que nos faltam uns filhos, mas um dia ainda vou adotar. É meu sonho.'' (Angélica, Contigo, outubro 2010).

Sexo e fidelidade

''..Eu acho que todas as mulheres têm sua pitada sacana. E entre quatro paredes, pelo amor de Deus... Eu e Luciano acreditamos em fidelidade, mas nunca precisamos sentar e conversar sobre isso. Quem usa, cuida, e a gente cuida muito um do outro.''(Angélica, Contigo, outubro 2010).

Na série As Cariocas, da rede Globo, Angélica e Luciano estrelaram o episódio A Traída da Barra'. Angélica disse ao jornal O Dia, em outubro de 2010, que não engoliria uma pulada de cerca do marido fora da ficção. ''Eu ia cobrir ele de porrada! Ele sabe que ia apanhar muito''. Huck jura que nunca trairia Angélica. ''...Ela é brava para caramba! Mas eu jamais faria uma m... dessas''... ''É a situação mais devastadora de um casamento''. (Luciano, jornal O Dia, outubro 2010).

Se continuar assim...

''A gente está junto há quase sete anos e, se os próximos 60 forem iguais aos seis primeiros, sigo a vida toda''. (Luciano, programa Irritando Fernanda Young, junho 2010).


Fonte:Contigo.abril.com

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

sábado, 6 de novembro de 2010

Angélica "Tudo grandioso"


Tudo na trajetória de Angélica Ksyvickis parece grandioso, como se a menina nascida em Santo André, cidade industrial na Grande São Paulo, tivesse sido fadada a brilhar. Sua carreira começou aos quatro anos de idade, quando ela ganhou o concurso de "criança mais bonita do Brasil" na Discoteca do Chacrinha em 1977. A foto acima foi tirada 10 anos depois, quando ela já fazia sucesso na (difícil) tarefa de suceder Xuxa no comando do programa infantil Clube da Criança e também contava com dois troféus importantes em sua carreira: o Troféu Imprensa e o Grammy Latino de melhor álbum romântico com Vou de Táxi, ambos conquistados em 1992. Sua fama era tamanha que, entre 1989 e 1989, Angélica era reconhecida até nas ruas do Líbano e do Oriente Médio. A carreira progrediu: passou pelo SBT, entrou na Rede Globo em 1996, deixou as atrações infantis em 2003 para apresentar o "Vídeo Game", um quadro do Vídeo Show, atração que segue até hoje e, há três anos, concilia com o Estrelas, programa sobre celebridades. Sua vida também seguiu ascendente. Romântica, seus relacionamentos foram longos até que em 2003 conheceu Luciano Huck, com quem se casou no ano seguinte em uma cerimônia para 1.500 convidados que fechou a Marina da Glória, no Rio de Janeiro. Hoje, Angélica é mãe de Joaquim, de 3 anos, e Benício, que completará um ano em novembro, numa vida tão perfeita que, como ela diz, orgulhosa, parece um comercial de margarina.
Fonte:Isto é gente

Angélica "Estou cercada de parasitas"

A apresentadora infantil fala dos novos programas e de sua estréia para o público adulto e revela que está farta de empresários e pessoas tutelando sua vida






A paulista Angélica Ksyvickis está numa nova fase. Não quer mais contar com empresários, pretende tocar sua carreira sozinha e ter mais controle sobre seus passos. Aos 26 anos, com o namoro engatado com o cantor Maurício Mattar, depois de um período de turbulência, a apresentadora demonstra estar farta da imagem da menina comportada que a mídia exibe desde que ela tem 11 anos de idade, quando começou a trabalhar. A filha caçula de Angelina Ksyvickis conversou com Gente antes da gravação do programa Angel Mix, da Globo. No camarim, enquanto era maquiada e penteada para entrar no ar, ela contou da nova programação - irá estrear em 2000 um programa infantil e um adulto - e de como gostaria de manifestar suas opiniões sobre mais assuntos. Sente-se obrigada a manter uma imagem por causa do público de seus atuais programas. Por perto, a equipe de apoio e a inseparável irmã Márcia, 37 anos, sua assessora, acompanhavam a entrevista. A influência familiar ainda é grande, a ponto de Márcia opinar até em questões pessoais de Angélica, como o número de filhos que ela pretende ter. "Um filho e não se fala mais nisso", disse Márcia, quando a apresentadora foi indagada sobre seus planos. "Acho que quero dois e ainda adotar mais um", discordou Angélica.


Como está o namoro?
Está mais tranqüilo. Antes, a gente tinha a sensação de que se não estivesse junto, o mundo ia acabar. Não era um namoro normal.


Vocês pensam em morar juntos?
Ainda não. A gente iria adiantar um processo e agora estamos namorando de forma mais normal. A gente vai começar a se conhecer mais, antes era tudo conturbado, tudo era demais.


Como foi crescer dentro da televisão sendo cobrada? Você sofreu?
Eu acho que isso potencializou o meu perfeccionismo, a minha tendência de me cobrar, de querer antecipar as coisas para que as pessoas não cobrem tanto. Comecei a trabalhar esta ansiedade no analista, de uns quatro anos para cá. Tinha perdido um pouco a noção do que é certo e errado, porque todo mundo fala muita coisa. Se você não é muito centrado, acaba pirando porque todo mundo dá sua opinião e você não tem sua opinião.


Você é muito influenciada por sua família?
Não só por ela. São muitas pessoas que esperam muito de mim. Tenho um contrato com a televisão, com uma gravadora, e tenho que dar satisfação a essas pessoas todas, de tudo na minha vida. Então, se você não tiver sua vontade definida, acaba perdendo a identidade. E isso não pode acontecer, principalmente quando se trabalha com o público infantil. Quando não se está com brilho, as crianças percebem rapidinho. O que você está fazendo tem que ser verdadeiro, senão a coisa aparece. Pode até dar certo um ano, dois, até dez, mas alguma coisa vai estar errada: ou você vai estar fazendo mal a si mesma ou vai acabar essa mentira depois de dez anos.


Você ficou ansiosa com a estréia do Globinho, que estava programado para estrear em 1999?
Fiquei, pois foi uma fase muito conturbada. Havia decisões a tomar, projetos a aprovar, dúvidas e muita espera. Foi um período que eu saí um pouco do meu prumo e fiquei nervosa. Agora estou tranqüila, pois já ficou definido que o Talma está vindo para o núcleo desse programa, começamos a gravar em fevereiro, estreamos no final de fevereiro. Depois de estrear o Globinho, irei pensar no programa adulto que começa em abril, aos sábados. Sinto falta de ter um programa para um público juvenil e adulto, que cresceu comigo.


Você vai trabalhar mais?
Esse é o problema. O Flora Encantada terá de diminuir, vou ter de adequar os horários. O ideal seria que existissem duas Angélicas. Logo que vim para a Globo, eu fazia Caça Talentos e Angel Mix, gravava quatro vezes por semana, além dos comerciais e outras coisas. Foi uma época que parei de malhar, de me cuidar, fiquei mal, comecei a engordar, não foi bom. Não quero cair nisso de novo.


Você estava insatisfeita com a Rede Globo?
Eu estava insatisfeita comigo por não ter conseguido acertar o projeto do Globinho, de não ter estreado em 1999. Fiquei infeliz mesmo no dia do meu aniversário, porque não tinha conseguido estrear e o show não havia dado muito certo, tive que ver as coisas meio sozinha. Mas não posso dizer que eu esteja insatisfeita com a Globo, não. Acho que estão todos aqui na casa passando por mudanças, de estréias, de não-estréias, de mudanças conceituais. A televisão mudou muito, hoje a maior concorrência não é de outras emissoras, mas de canais a cabo. Em segundo lugar de audiência estão o videogame, o computador, os canais que exibem desenhos. O meu programa é líder de audiência na manhã. O Pokémon quando entra é uma coisa. Tenho certeza de que se fosse no meu programa a imprensa teria caído de malho, estariam falando que a Globo estava colocando um desenho violento. Mas como é outra emissora ninguém fala muito.


Como você lidou com a imagem da menina virgem? Foi jogada de marketing?
Acho que foi um marketing da mídia e eu acabei entrando nele de gaiata, ingenuamente. Os jornalistas me perguntavam se eu era virgem e eu respondia que sim. Lógico, tinha 14, 15 anos. Mas só que foi passando o tempo, eu com 16, 17, 18 anos, e o apelo era o mesmo, o da garota virgem. Hoje, em relação a vários assuntos na mídia estou começando a impor limites.


É verdade que sua carreira foi planejada com detalhes, como o anúncio para a imprensa da perda da virgindade?
Isso foi falado por um empresário, que na verdade nem é empresário, mas não é verdade. Todo artista tem seus parasitas, e eu também estou cercada por eles. São pessoas que vivem junto com você, se acham empresários, são fãs, pessoas que começam a falar por você, inclusive besteiras em seu nome. É preciso saber lidar com isso. Hoje estou com minha carreira mais na minha mão, mas até os 22 anos eu não tinha noção das pessoas que trabalhavam comigo. E nem queria ter. E isso é bastante complicado.


E a terapia?
Eu faço e volto, mas não continuamente, por falta de tempo. Ela foi um início no processo de autoconhecimento. Hoje estou conseguindo manter as coisas em ordem aqui dentro, embora seja difícil. É muita influência, existe o ego próprio do artista, existe um mundo de hipocrisia e mentira nessa área. Há também o fato de que às vezes você tem que demonstrar uma coisa que não é. Não pode opinar sobre determinados assuntos, pois é uma pessoa pública e pode influenciar.


Sobre o que gostaria de falar, por exemplo?
Gostaria de expor mais minha opinião sobre programas de televisão, mas é complicado, não fica ético. Também sobre política, gostaria de opinar mais, mas acho que fica difícil porque tenho um público adolescente.


Você não pode opinar sobre assuntos como drogas?
Posso, embora prefira não me aprofundar. Em relação às drogas, sou supercontra. É covardia entrar nas drogas para encontrar alguma saída, e acho que a gente não veio ao mundo para ser covarde.


Você já experimentou?
Não, nunca tive vontade, sempre achei muito ruim. Convivi com o assunto muito cedo, no meio, e sempre vi pessoas com dificuldades porque entraram nas drogas. Para mim, é uma coisa triste.


Como você encarou a relação com o Maurício Mattar, que teve envolvimento com as drogas?
O bom do Maurício é que ele sempre assumiu, e isso facilita as coisas. Eu também já sabia disso quando comecei a namorar com ele. Acho que a experiência que ele teve pode ser útil para adolescentes, ele pode falar em palestras sobre as dificuldades pelas quais passou. Eu nunca experimentei, mas tenho opinião formada sobre isso. Fui e sou protegida pelos meus pais, mas isso não me impede de namorar uma pessoa que tenha tido envolvimento com drogas, de ter colegas ainda envolvidos e tudo mais. Eu sempre fui preparada para o mundo pelos meus pais.


Você disse que pensa em casar e ter filhos. Quantos filhos quer?
Acho que eu quero dois. ("Um e não se fala mais nisso", corrige a irmã Márcia, ao lado de Angélica.) Não quero deixar de formar a minha família, mas também não quero deixar de trabalhar porque eu gosto muito. Já falei que queria ter quatro ou cinco, hoje sou mais pé no chão, acho que dois está bom. Para adotar um terceiro, que é um sonho.


A Márcia é assessora e controla sua agenda. É complicado trabalhar com a irmã?
O lado bom de trabalhar com a irmã é o da intimidade, e o lado ruim é o da intimidade, porque não se trata das coisas muito profissionalmente, perde-se o limite, o profissional vai para casa.


Você tem empresário?
Tinha o Marcos Saraiva, mas agora ele só cuida dos licenciamentos. Não pretendo contar mais com empresários na minha vida. Infelizmente, o empresário tem o poder de falar por você e a gente corre o risco de se acomodar e deixar tudo na mão dele. Quero ter a minha vida cuidada por mim. Geralmente, os empresários entram na vida do artista e ele perde um pouco as rédeas do trabalho. Isso aconteceu comigo seis vezes. Tive seis empresários, acho que aprendi.


Fonte:Isto é Gente

Angélica "Estamos treinando sempre"



Após levarem os dois filhos à montagem Charlie e Lola, a Peça, Angélica e Luciano Huck dizem que estão se preparando para ter mais um bebê, desta vez, uma menina

UM SORRISO MAROTO no rosto de Angélica ilustrou sua frase ao falar sobre a vontade dela e do marido, Luciano Huck, de serem pais pela terceira vez. "Estamos treinando sempre", disse. Desta vez, eles torcem por uma garotinha para fazer companhia aos seus dois meninos: Joaquim, 4 anos, e Benício, 1 ano. "Estou preparado para ser pai de uma menina, mas agora é só esperar", disse Huck.

"Não temos planos, vamos deixar acontecer", completou. A declaração do casal aconteceu no sábado 11, após a apresentação do espetáculo Charlie e Lola, a Peça, que está em cartaz no Teatro das Artes, no Shopping Eldorado, em São Paulo. Angélica e Huck levaram seus dois filhos para assistirem à produção baseada no cartoon do Discovery Kids cujos direitos compraram em Londres, há um ano. O resultado encantou o casal.

"O que os atores e os manipuladores dos bonecos fizeram aqui ficou com uma linguagem muito parecida com a original", destacou Huck. A família só pôde assistir à montagem uma semana após a estreia. Os Huck tiveram de passar os primeiros dias do mês em quarentena por conta de uma temporada que passaram na Argentina, país com epidemia de gripe suína, no final de junho. "A gente dormiu muito, foi ótimo", resumiu Angélica sobre os dias em que a família teve de passar reclusa. Todos saudáveis, eles vão aproveitar os últimos dias de férias de seus dois meninos.

Fonte:Isto é Gente

Angélica depois de soltar os demônios

Revista Isto é Gente Edição 103
A apresentadora passa de menina superprotegida a mulher superpoderosa e diz que agora tem a segurança de pedir para sair do ar se estiver insatisfeita na tevê
Desde os 13 anos, Angélica acostumou-se a conviver com as obrigações da vida adulta. Trabalhava duro até de noite, tinha uma agenda repleta de responsabilidades e era cobrada por resultados. Não teve tempo nem para se rebelar contra tudo e todos, atitude comum na adolescência. Os momentos de rebeldia aconteceram somente aos 24 anos. Também estavam fora de época. Angélica já era adulta. Mas, marcar posição deu início a uma fase mais madura da loirinha. Depois de passar por inúmeros questionamentos, tomou as rédeas da carreira e da vida. De menina superprotegida a mulher superpoderosa, agora, a três anos de chegar aos 30, Angélica ensaia sua grande virada. “Hoje não tenho mais medo. Se tiver que quebrar a cara, vou quebrar. Mas vou aprender.” O primeiro passo foi morar sozinha. Contratada pela Rede Globo, Angélica trocou São Paulo pelo Rio de Janeiro há cinco anos. Nos primeiros meses, seus pais Angelina e Francisco se dividiam na ponte aérea. Queriam prolongar ao máximo o momento de cortar o cordão umbilical. Até que, por iniciativa dela, o dia chegou. Angélica se viu sozinha numa cobertura triplex de frente para a praia da Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade. Foi duro. Ela chorou, sofreu, se desesperou. Mas mesmo diante de problemas domésticos, não dava o braço a torcer. Procurava resolvê-los. Ainda que tivesse que desistir e pedir uma pizza ao ser confrontada com a geladeira vazia. “Era um misto de dor e prazer. Mas pensava: ô covarde, as mudanças acontecem na vida da gente.” Na vida de Angélica, as transformações são muitas. A mais recente surpreendeu a todos. Depois de um conturbado namoro de três anos com o cantor-ator Maurício Mattar, ela pôs um ponto final na história. E, diferentemente das outras vezes em que terminaram, desta vez a apresentadora garante que não tem volta. “Não houve briga. Sentamos e conversamos”, diz. Hoje, ela afirma que não tem medo de enfrentar o mundo. Tanto que bateu pé até conseguir aprovar o projeto do tão sonhado programa semanal para adolescentes na Globo. Enquanto ele não sai do papel, dedica-se a outras mudanças na sua vida. Algumas ousadas. Trocou a Sony, pela qual gravou todos os seus discos, pela Universal e pretende viajar pelo País fazendo shows com seu recém-lançado 13º CD. Sem playback e com uma banda no palco. Mudança de postura e de visual. As coxas grossas e os fartos cachos no cabelo são coisa do passado. Emagreceu oito quilos e vive de barriguinha para fora. Enfim, uma nova mulher. “Quero que seja um momento de virada”, aposta. Acne a levou ao divã Deitar no divã do analista uma vez por semana foi fundamental para essa retomada. As sessões começaram há quatro anos com o objetivo de pôr fim aos problemas de acne no rosto depois que um dermatologista diagnosticou que o problema era emocional. A análise acabou por jogar luz sobre recantos escondidos da alma. “Tinha muitas perguntas sem resposta”, diz ela. Uma delas era saber se conseguia andar com as próprias pernas. Queria conhecer seus limites. Sempre teve inúmeras pessoas ao seu redor cuidando e fazendo tudo por ela. Superprotegida pela família, a apresentadora hoje acredita que vivia no mundo da fantasia. “Achava que nunca ia morrer e que estava acima do bem e do mal porque estava protegida de tudo e de todos”, conta. Chegou até mesmo a repensar sua carreira. Queria também entender a solidão que sentia quando, depois de fazer um show para milhares de fãs, se encontrava sozinha no quarto de hotel. “Chorar de solidão todo mundo chora um pouco. Mas é complicado quando você acaba de sair de uma multidão.” As respostas surgiram após Angélica tomar uma atitude radical. Conversou com a família e com seu empresário, Marcos Saraiva, e lhes comunicou que a partir daquele momento desejava cuidar ela mesma da sua vida. Atendia os telefonemas e a imprensa pessoalmente. Tomava todas as decisões. A apresentadora diz que se saiu bem, mas viu que não era a sua praia. Gostava mesmo era de estar em cima do palco interagindo com o público. Para as pessoas próximas, era uma insurreição. Ela concorda em termos: “Às vezes sou um pouco rebelde, mas é uma rebeldia controlada”. No fundo, foi uma libertação. “Hoje não consigo mais me imaginar incapaz de alguma coisa.” Conseguiu transformar os momentos de solidão em experiências positivas. “Tenho necessidade de ficar só, encontro o equilíbrio”, diz ela. Quando fica livre das opiniões dos outros, coloca suas idéias para funcionar. Aproveita também as duas horas de ginástica quatro vezes por semana em sua casa para pensar. Ainda ouve a opinião de todos que a cercam mas diz o que quer: “Por mais boazinha que você seja, tem que fazer as coisas por você. Todo mundo tem um lado egoísta pequenininho”. Deixa algumas decisões com os assessores, mas está se acostumando a tomar a frente. “Hoje, 80% da minha vida eu resolvo e no resto eu prefiro ser comandada.” Nesses 20% estão incluídos os negócios. Ela não gosta. Admite que erra algumas vezes por acomodação. Até tem preguiça de ler um contrato. Mas como sabe que será responsabilizada se algo der errado, pensa duas vezes e encara a tarefa. “Já tive problemas e faço uma força para estar participando”, diz. Ganhou coragem. Há um ano, viveu momentos conturbados na carreira ao sair de férias na Globo. Sua participação em Bambuluá foi reduzida às chamadas de desenhos. Foram oito meses como coadjuvante. Ela garante que isso não se repetiria hoje: “Agora tenho segurança para falar: ‘Me tirem do ar’.” Também firma posição ao exigir um programa semanal para o público infanto-juvenil como reza seu contrato com a Globo. Acostumada a lidar com adolescentes desde que comandava o musical Milk Shake na extinta Rede Manchete, a apresentadora quer resgatar os jovens. “Sinto falta de ter um maior contato com meu público”, reclama. Durante quatro meses tentou emplacar o projeto. A primeira tentativa, frustrada, foi com o diretor Jayme Monjardim. Eles trabalharam juntos em Milk Shake e o diretor de Terra Nostra foi convidado pela própria Angélica para dar formato ao programa. O projeto, que ia mais pela linha da dramaturgia, não agradou à cúpula da Rede Globo.

Angélica recorreu então a José Bonifácio Brasil de Oliveira, o Boninho, seu diretor em Angel Mix e Caça-Talentos por dois anos. Foram idealizados dois projetos e um deles foi aprovado pela direção da emissora. Será um programa de variedades que
misturará jogos, entrevistas, temas sociais e musicais. Com a volta de Mário Lúcio Vaz à direção artística da Globo, a estréia do programa, prevista para setembro, foi adiada. Deve entrar na grade somente no início do próximo ano. O horário e o dia da semana ainda são uma incógnita. Há duas hipóteses: ou entrará depois da novela das oito em algum dia da semana ou, o que é mais provável, aos sábados.

Angélica não vê problemas em dividir as tardes com Luciano Huck. Admite que isso até já foi tema de conversas entre os dois. “Os nossos estilos são diferentes, mas seria o máximo”, diz ela. Entrar na programação dominical é um projeto distante. “Não tenho vontade de estar no domingo ainda”, diz ela. Apesar da empolgação com seu programa semanal, Angélica quer estar todos os dias na telinha. E diz não se sentir ameaçada pelo fato de Marlene Mattos, diretora da Globo, ter entregue à cúpula o projeto de um infantil para a Xuxa. “Tem espaço para as duas”, diz. A opinião é compartilhada pela Rainha dos Baixinhos. “A Xuxa sempre também achou isso”, diz Marlene. Angélica jura que não se importa em dividir o horário com Xuxa, mesmo que seu tempo no ar seja abreviado. O que a incomoda é ouvir que são inimigas.


Angélica começou a fazer análise
há quatro anos. As sessões semanais acabaram por jogar luz sobre recantos escondidos da alma. “Tinha muitas perguntas sem resposta”, diz ela. Angélica queria conhecer seus limites e decidiu tomar a frente de sua vida e carreira

Concorrência com xuxa
Durante quase toda a carreira de Angélica, as duas loiras foram concorrentes, ocupando o mesmo horário em emissoras diferentes. Ambas, porém, garantem que nunca houve problema. Apesar de terem se aproximado recentemente, com as duas idas de Angélica ao Planeta Xuxa e com o convite para ela interpretar uma fada no próximo filme de Xuxa, as duas não são amigas. “O que há é respeito uma pela outra. Somos pessoas diferentes, com pensamentos diferentes”, diz. Marlene Mattos não economiza elogios à Angélica. “Ela não é só uma menina bonita. Ela pode fazer o que quer porque tem muito talento”, diz a diretora. O elogio é retribuído. “Uma profissional como a Marlene é uma em um milhão”, afirma. Mas acha que não daria certo se trabalhassem juntas porque ambas têm personalidades fortes. As idas e vindas de Angélica em cinco anos de Globo acabaram abalando o rendimento de sua marca. Já chegou a contabilizar 400 produtos licenciados com o seu nome. Hoje, são 120 como esmaltes, biscoitos e brinquedos. Uma linha de jóias e roupas deve ser lançada em breve. As cifras também diminuíram drasticamente. Até 1999, seu nome movimentava R$ 80 milhões por ano. Atualmente, o valor chega a menos da metade: R$ 35 milhões anuais. A explicação é que ela está menos na mídia. Mas, Angélica continua uma marca consagrada. “Ela tem credibilidade no mercado”, afirma seu empresário, Marcos Saraiva. Mesmo assim, Angélica acha que sua carreira está bem dirigida. Em cinco anos de Rede Globo, seu contrato já foi renegociado três vezes por conta de convites do SBT e da Record. Agora, se prepara para sentar à mesa de negociação novamente, pois seu contrato acaba em dezembro. Ela conta que já começaram as conversas para a renovação, apesar de ter recebido proposta da Band. “Sou uma profissional como outra qualquer e vou trabalhar onde me queiram”, diz ela, que até os 21 anos nunca tinha tirado férias. Seu desejo, porém, é permanecer na Globo. A apresentadora afirma que não é cobrada pelos índices de audiência.

O que já foi uma dor de cabeça para ela, hoje não é motivo de preocupação. Apesar de disputar Ibope com Eliana, da Record, para Angélica elas estão em patamares diferentes. “Eliana não é concorrente para mim”, diz ela. “Nunca consegui vê-la como concorrente por mais que tentasse.” Procurada, Eliana não quis comentar a declaração. A apresentadora da Record fatura mais que Angélica (R$ 40 milhões por ano) e tem o dobro de produtos licenciados.


O fim do namoro As mudanças profissionais e pessoais caminham juntas. O fim do relacionamento com Maurício Mattar não significa uma ruptura total entre os dois, diz Angélica. Eles ainda não se falaram por telefone, mas pretendem continuar amigos. “Para não estragar a amizade, a gente não podia continuar junto”, conta. A apresentadora prefere guardar na lembrança não só os bons momentos. Diz que os maus foram essenciais para o amadurecimento. E confessa: “O Maurício foi o homem mais importante da minha vida”. Ambos foram fundamentais na vida do outro. Maurício a ajudou a tomar coragem para fazer o que tem vontade e soltar os demônios. Mesmo que isso tenha causado atritos com a família, como no episódio em que viajou com o namorado para o Chile, em 1999, sem avisar a ninguém. Angélica afirma que isso fez parte do seu crescimento. E não se arrepende de ter posto a relação com sua família em risco. “Enfrentei por amor e ponto”, diz. Ela contribuiu para levantar a auto-estima de Maurício. Hoje, depois de uma temporada na Record, ele está de volta à Globo na novela A Padroeira e garante ter abandonado as drogas. Esse foi o principal obstáculo que tiveram de enfrentar. Seus pais, Francisco e Angelina, repudiavam o romance por achar que o envolvimento de Maurício com as drogas prejudicaria a carreira e a imagem de sua filha. Angélica não concorda e se irrita até hoje ao ouvir comentários maldosos sobre o relacionamento. “Tem gente que acha que eu fui usada, que fiquei com ele para ajudá-lo e que quando ele estava bem eu saí fora”, reclama. E usa uma frase do próprio Maurício para rebater as críticas. “O tempo é rei.” Ao lado do ator no auge da dependência e no início de seu tratamento, Angélica manteve o equilíbrio de sempre. “Eu nunca usei drogas nem caí em roubada profissional ou meti os pés pelas mãos”, diz. Com o fim do namoro, adiou o sonho de ser mãe. É uma vontade antiga que espera realizar até os 30 anos. “Antes de ter um filho, preciso primeiro arranjar um pai”, diz. “Não quero ter um filho e depois conhecer alguém. Quero ter uma família. Tudo mudou na minha cabeça, mas isso ficou.” Por enquanto, Angélica aproveita a vida de solteira. Na madrugada da sexta-feira 13, foi vista aos beijos com um moreno numa pizzaria no Rio. Segundo a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, é Luiz André Calainho, ex-vice-presidente da Sony, hoje na rádio Jovem Pan. Com as transformações por que passou, a apresentadora consegue ter distanciamento para avaliar sua trajetória. “Minha história de vida é essa, bem perfeitinha, por mais que tenha passado por momentos conturbados.” Fonte:Isto é Gente

A escolha de Angélica

Reportagem Passado
Apresentadora enfrenta oposição dos pais depois de encontrar Maurício Mattar no Chile e ele se interna de novo para terminar terapia contra drogas No feriado de 7 de setembro, eles permaneceram reclusos, cada um no seu canto. Internado em uma fazenda de recuperação de dependentes em drogas, em Bragança Paulista, interior de São Paulo, o ator e cantor Maurício Mattar, 35 anos, recebeu apenas a visita da filha Petra, de 5 anos, e da ex-mulher, Fabiana Sá Mattar, 30. A apresentadora Angélica, 25, preferiu sua cobertura, na Barra, zona sul do Rio de Janeiro, e não saiu de casa. Declarou-se farta do turbilhão que tem envolvido o seu nome e o de Mattar. Desde que começou a namorar o cantor, há um ano e meio, ela enfrenta a desaprovação da família pelo perfil dele, diferente dos ex-namorados. Quando se relacionou com o apresentador César Filho e o ator Márcio Garcia, Angélica nunca se manifestou com rompantes. Tampouco os rapazes, solteiros e sem filhos, preocupavam Angelina, 55 anos, e Francisco Ksyvickis, 63, pais da apresentadora. "Mas agora é diferente", explica Márcia, irmã e assessora da apresentadora. "Eles não querem a relação dela com o Maurício, que tem três filhos, de três casamentos, e aparece como dependente de drogas." A mãe não acredita que a filha seja apaixonada pelo ator e se irrita com seu envolvimento com Maurício. "Angélica não é médica", diz Angelina. "Ela tem 25 anos e não pode ficar cuidando de um homem de 35, que está doente e deprimido. Ele não tem mãe que cuide dele?", disparou a matriarca, depois que soube que sua caçula acompanhara o cantor a uma viagem a Portillo, no Chile, da sexta-feira 27 à quarta-feira 1º. Maurício recebeu a aprovação de seu médico, o psiquiatra Sabino Ferreira de Farias Neto, para passar alguns dias esquiando, e convidou Angélica. Para poupar aborrecimentos à família, ela disse à irmã que viajaria com uma amiga para Bariloche. Os pais da apresentadora se assustaram ao saber de outra notícia pela televisão. A pressão de seu Francisco subiu e ele teve que ser internado às pressas no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde se submeteu a uma bateria de exames. Ao saber do drama familiar, Angélica voltou imediatamente do Chile. Abalada com as condições do pai, e do próprio Maurício, que tenta se recuperar da depressão, ela diz que o romance acabou. "Até posso vir a namorar o Maurício no futuro, daqui a quatro, cinco anos. Não posso dizer dessa água não beberei. Só sei que agora a paixão terminou, e há uma sincera amizade. Estou disposta a ajudá-lo no que for preciso para que ele volte a ser o Maurício de antes." Angélica começou sua vida artística aos 4 anos, como modelo, e sempre procurou corresponder às expectativas da família. Por muito tempo, declarou-se virgem, e não saía de casa sem os pais, mesmo em viagens com o namorado, César Filho, de quem separou-se há três anos. Ultimamente, ela tenta se desfazer da imagem criada pelo marketing. "Não sou nenhuma Chapeuzinho Vermelho e o Maurício não é um lobo mau", desabafou, há dois dias, em sua casa. "Querem me ver como menina bem comportada. Sou uma mulher." Um homem bom Ex-mulher de Maurício, Fabiana Mattar acredita que o cantor esteja sendo pintado injustamente como um monstro. "Não posso admitir que ele seja desenhado dessa maneira, especialmente por causa de nossa filha, Petra, que o tem como herói", diz ela. "O Maurício passa por um momento delicado, mas é e sempre foi um homem bom, meigo e digno." Segundo ela, um pouco antes de ter assinado a separação com Maurício, na quarta-feira 25, o ex-marido a procurou com pedidos de reconciliação. "Ele me dizia que a gente ia casar na igreja e ter um segundo filho." Para Fabiana, a depressão de Maurício foi causada pelas acusações que ele tem recebido, inclusive da própria família de Angélica. "Tenho o maior respeito pelo senhor Francisco, mas a dona Angelina sempre atacou a relação. Ela chegou a ligar várias vezes para mim, perguntando se a filha não era a outra", conta. Em novembro, Maurício e o cantor Rafael, que também está internado na clínica em Bragança Paulista, farão show na cidade em benefício de crianças carentes. Márcia não procura atenuar o temperamento da mãe. Para ela, o comportamento é explicável não só pela formação conservadora de Angelina, mas porque ela sempre creditou aos comentários e olhares alheios uma grande importância. Criada à moda antiga, com mais sete irmãs, Angelina se envaidece da boa imagem das filhas, especialmente de Angélica. Do outro lado da história, o pai de Maurício Mattar, o funcionário público aposentado Jarbas Kirk, 73 anos, prefere se manter reservado. "Ele está doente e precisa se tratar", diz. O médico Farias Neto, proprietário da clínica em que o cantor se encontra, tem acompanhado a rotina de seu paciente, que inclui caminhadas, passeios a cavalo e contemplações da lua, e está satisfeito com sua recuperação. "Ele já compôs músicas nessa nova fase e está querendo se reequilibrar. Mas precisa de respeito", afirma.

Fonte:Isto é Gente

Angélica e sua alimentação

Não come carne vermelha nem frango desde os 13 anos
• Não toma refrigerantes

• No almoço e no jantar, come legumes, peixe ou carne de soja, arroz integral ou comida japonesa
• Toma dois litros de água por dia e chás

• Quando não tem tempo de almoçar, come uma barra de cereais


“Só consegui emagrecer e manter o peso quando parei com o radicalismo”, conta Angélica, ao lado com 58 kg. Ela aprendeu a respeitar seus horários: o café da manhã é às 11h, o almoço às 15h e o jantar às 21h, impreterivelmente

Desde a adolescência, Angélica, 29 anos, não se submete mais a dietas rigorosas. A apresentadora, que já tentara inúmeros regimes radicais, conquistou finalmente um corpo enxuto ao fazer reeducação alimentar e intensificar a malhação durante dois anos. Angélica cumpria uma rotina espartana de exercícios. Auxiliada por um personal trainer, gastava duas horas diárias na acad
emia (entre musculação e aeróbica). O esforço deu certo. Ela perdeu 8 kg e transformou gordura em músculos. “Dá imenso prazer ver minhas fotos agora. Gosto do meu corpo assim”, diz. Hoje, um ano e meio depois, a apresentadora, de 1,64 m de altura, não precisa sofrer tanto para manter os mesmos 50 kg. Sem exageros, malha todos os dias e adota uma alimentação saudável.

Fonte:Isto é Gente

Um altar para o amor de Maurício e Angélica

Matéria 1999

Na mesma a terça-feira 26 em que Maurício Mattar e Angélica lançaram seus novos CDs, eles assumiram publicamente o namoro. Enquanto exibia o videoclipe de seu disco, Verdades e Mentiras, Maurício não escondeu que a música "Tem que Amar Demais" foi feita para a apresentadora infantil, sua "grande paixão". Sem ser tão efusiva quanto o namorado, Angélica, 25 anos, foi objetiva: "Estamos namorando, sim, estamos juntos e felizes. Só não quero ficar falando muito de nossa relação, para não prejudicá-la. Pretendo agora namorar a dois e não a milhões", disse ela, minutos antes de encontrar Maurício na casa noturna Bess, em São Paulo, onde lançou Angel Hits e Amigos. O disco foi feito com a participação de dez compositores e cantores, entre eles o namorado Maurício Mattar, 35 anos, que cantou com Angélica a faixa "Sorte". Aos beijos e abraços, o casal recebeu a aprovação de Angelina Ksyvickis, 55 anos, mãe de Angélica, que antes se mostrava contrária à união. "Ela é uma superfilha, sabe o que está fazendo, sempre foi digna e maravilhosa. Ele tem demonstrado que é uma boa pessoa e está se recuperando do que passou. Estamos dando total apoio", informou. Junto com o marido, Francisco, 63 anos, Angelina passou os últimos meses perturbada com o namoro de sua caçula. Segundo Márcia, 35 anos, única irmã de Angélica, o fato de os pais não conhecerem profundamente o cantor contribuiu para a rejeição do romance. "Eles liam notícias de que o Maurício era dependente de drogas e isso os deixava aterrorizados", diz Márcia. À medida que o cantor conheceu me-lhor a família da namorada, os pais dela relaxaram. Para Maurício, a an-siedade dos pais foi natural. "Eu sou pai e sei o que é isso. Teria a mesma preocupação com a minha filha." O cantor passou os últimos dois meses e meio em uma clínica instalada em uma fazenda em Bragança Paulista, no interior de São Paulo. A clínica Maxwell foi aberta pelo psiquiatra Sabino Ferreira de Farias Neto para cuidar de dependentes de drogas. Um dos pacientes de Sabino é o cantor Rafael, ex-integrante do grupo Polegar. Maurício, contudo, nega que tenha se internado para terminar terapia contra as drogas. Segundo ele, foi uma depressão profunda que o fez procurar ajuda médica. "Eu comecei a ficar repetitivo, chato, amargo, não queria fazer nada, nem ver os filhos, só queria sair do País, largar tudo. Será que é um crime procurar auxílio médico?", questiona. Maurício diz ter piorado ainda mais com as notícias da época, de que estaria internado por outro motivo. Na época da internação, porém, Sabino disse à reportagem de Gente que Maurício o procurara em busca de tratamento contra o vício por várias drogas e álcool. O cantor garante que este assunto faz parte de seu passado. Não esconde que usou drogas por muito tempo, há cerca de dez anos. "Tudo o que você imaginar: maconha, cocaína, ácido. Foi uma fase prazerosa, eu estava meio de curioso. Mas quando percebi que poderia virar profissão, sem sindicato, e que eu ia virar marginal da profissão, parei." Maurício define a sua geração como a pós-Woodstock. "Eu peguei a rebarba do movimento hippie, dos Beatles." Nascido no Rio, foi menino que pegava onda no píer de Ipanema e já gostava de dedilhar o violão aos 10 anos. Angélica foi influenciada por outros ventos. É da geração Xuxa, e cresceu em frente à tevê, para onde foi trabalhar ainda criança. Aos quatro anos, fazia comerciais e pequenas apresentações televisivas. Menina graciosa e loiríssima, construiu sua carreira com a retaguarda da mãe, Angelina, e da irmã, Márcia. "Quando Angélica nasceu, dez anos depois de mim, ela se tornou a boneca da família", diz a irmã, que trabalha como assessora da estrela. É esta face angelical que contrasta com um lado bad boy de Maurício, pai de três filhos de três casamentos, um deles com a cantora Elba Ramalho. Ele é homem de arroubos, como o que o tornou mais uma vez notícia há cinco meses, quando brigou com um motoboy numa rua de São Paulo. "Ele me agrediu e eu me defendi. Ele veio para cima e tive que reagir", diz. O disco recém-lançado, Verdades e Mentiras, tem muito a ver com este período da vida de Maurício. "Foram tantas mentiras e maldades faladas na imprensa que tive vontade de largar tudo e sair do Brasil", afirma. Mas o convite de Jean Marcel Jr., da gravadora Roadrunner - que tem como contratados o grupo de heavy metal Sepultura, o cantor romântico americano Tom Jones e o rei da soul music James Brown - para que ele fizesse um novo disco, levantou seu ânimo. Com a função de montar um casting nacional para a gravadora holandesa, onde acabara de assumir o cargo de diretor executivo, Jean procurava um cantor para sua lista. Maurício, que terminara de fazer a novela Louca Paixão, da Record, buscava aprofundar a carreira de cantor. O encontro foi produtivo: em menos de um mês, as 14 músicas foram gravadas, em meio a recaídas de Maurício, que chegou a engordar 15 quilos durante a fase depressiva. "Comia demais e alcancei os 103 quilos", conta o cantor, que também tingiu os cabelos de loiro durante uma viagem com Angélica a Portillo, no Chile, e depois raspou a cabeça. Para Jean, a sensibilidade exacerbada de Maurício contribuiu para enriquecer o disco. "É o melhor disco de Maurício." Com a perna esquerda protegida por uma bota ortopédica e um par de muletas, resultado de um acidente sofrido há um mês, Maurício se diz disposto a investir na carreira musical. "Quero cantar e, se for possível, interpretar também, desde que seja no contexto musical. Elvis Presley e Frank Sinatra já fizeram isso. Posso ser o primeiro no Brasil." Ele também pretende sair para uma turnê de shows no ano que vem, depois de um mês de férias com Angélica, em janeiro. "Vamos nos curtir e não vou mais me martirizar por nada. Estou muito apaixonado", ressalta. Além da música dedicada a Angélica, "Tem que Amar Demais", Maurício compôs outras duas faixas do disco: "Amor Profundo" e "Eu Sou Isto". No convívio de mais de dois anos com ela, mesmo interrompido por algumas crises, ele diz ter aprendido muito. O mais importante, segundo o cantor, foi o equilíbrio emocional. "Ela é muito serena e eu sou muito agitado." Maurício também se surpreende com a maturidade da moça e de sua presença, constante, nos momentos mais difíceis. "Na hora em que eu mais levei pedrada, ela ficou do meu lado. É a mulher da minha vida", afirma. Maurício empolga-se com a idéia de se mudar logo para o Rio, para ficar mais perto da amada. Ele pretende alugar um apartamento na cidade e curtir o namoro intensamente. O casamento está nos planos, mas algum tempo depois. "Antes, vamos namorar, apenas. Temos direito a isso", afirma Maurício "Estamos bem e pensamos em casamento", disse Angélica, que tem confidenciado a amigos os planos de subir ao altar com Maurício ainda no ano 2000. Fonte:Site Isto é Gente

Angélica "Um caldeirão de emoções"

Revista Isto é Gente Edição-311

Saiu de cena a menina ansiosa para ceder lugar a uma Angélica que, aos 31 anos, vive o auge da felicidade ao lado da nova família e conta como lida com as alegrias e medos de mãe de primeira viagem Era tarde da noite, não faz muito tempo, quando Angélica se virou para Luciano Huck e disse: “Vê como ele está?”, pediu. Luciano deixou o quarto do casal e se dirigiu até o berço de Joaquim. O bebê dormia, imóvel. O apresentador quis, então, ter a certeza de que se tratava apenas de um sono profundo. Debruçou-se sobre o filho, ficou ali, parado, tentando detectar sua respiração. Ainda em dúvida, seguiu o instinto de colocar a mão sobre o peito de Joaquim. “Está respirando”, pensou, aliviado. No quarto ao lado, Angélica acompanhava a cena pelo monitor da babá eletrônica. Não pôde deixar de sorrir. Tem mania de fazer o mesmo. “Fiz isso outro dia”, conta a apresentadora, às gargalhadas. “Ele dormiu seis horas seguidas e achei melhor conferir se estava respirando. Botei o dedo próximo ao narizinho. Não senti nada e corri para botar a mão no peito”, descreve. “Toda mãe faz isso e todo pai também.” O relato é feito por uma Angélica de voz serena. Saiu do ar a menina impaciente para entrar a mulher de 31 anos no esplendor da beleza e da plenitude. Ao lado do marido e do filho de quatro meses, vive um tempo de descobertas. Descobertas de novos sentimentos, de casamento, de maternidade e paz interior. “Eu era ansiosa, agora estou calma”, reflete. “Percebi que ter alguém a quem amasse ao meu lado e formar uma família era tudo o que buscava na vida.” Foi uma metamorfose muito rápida. Em menos de um ano, apaixonou-se, namorou, engravidou e protagonizou um casamento cinematográfico. Quando a ficha caiu, já morava com a nova família na ampla casa da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro – e experimentava o privilégio de dividir a vida com um marido irrepreensível. Luciano se revelou um chefe de família exemplar, segundo ela. Companheiro, afetuoso e preocupado com o bem-estar da mulher e do filho. “Angélica e eu somos muito ligados um no outro. Temos desejos parecidos e cedemos nas mesmas coisas. Quero vê-la feliz, sempre”, declara ele. “Nossa nova vida está muito divertida. Cheia de medos e prazeres – e com a novidade que aprendi a trocar fralda e a segurar o Joaquim na hora do banho.” É uma cumplicidade retratada nos cômodos da casa. Dezenas – e não é força de expressão – de porta-retratos exibem imagens de um casal em harmonia. Em um deles, Angélica e Luciano brincam com dois cães da raça Golden Retriever. No outro, posam felizes com um Joaquim ainda de olhos fechados. Em um terceiro, estão sós, de perfil, os olhos fixos um no outro, ambos lábios em um meio sorriso. “Nesse pouco tempo em que estamos juntos, encontrei o equilíbrio. Não há espaço para dúvida na nossa relação”, sublinha ela. O ciúme envolvendo duas personalidades jovens e assediadas existe, mas é exaustivamente debatido até que qualquer resquício para a dúvida seja exterminado. Angélica é mais ciumenta que Luciano. Admite a fraqueza com bom humor: “Sou mulher, né?”. As transformações do corpo, os 10 quilos a mais da gravidez (já perdidos), o seios que se enchem de leite, a falta de tempo para malhar como malhava, nada disso mexe com sua vaidade, como antes. Ela tem outras urgências. “O bumbum para cima não é mais prioridade”, assegura. “Já o bumbum do Joaquim é. De preferência, sem assaduras”, sorri. Para estar perto dele todo tempo, inclusive nos dois dias de gravação semanais do VideoGame, das 13h às 21h, apelou para um camarim adaptado na Globo. É lá que o filho dorme (enquanto a mãe está no ar) e mama (quando acorda e exige o peito por perto). O direito a quatro meses de licença-maternidade foi interrompido pela metade. Angélica quis logo colocar o rosto de volta no vídeo. Não se tratou de insegurança diante da performance da substituta Fernanda Lima, ela garante. O que falou mais alto foi o vício dos 26 anos de carreira e a certeza de que conseguiria dar conta do recado de ser mãe e profissional, as duas coisas juntas, em tempo integral. Nos bastidores do VideoGame e do Fama, Joaquim vive momentos de celebridade. Seu nome é cantado pelos fãs no intervalo das gravações. Ele lida bem com a agitação. É animado e alegre. Dorme bastante e, apesar de quieto, sorri para tudo. “Às vezes, o assunto nem é com ele, mas, só de ele achar que é, já começa a sorrir”, conta a mãe. A exposição do filho se limita ao trajeto casa-trabalho-casa. Angélica e Luciano assumiram o pacto de não transformar Joaquim em chamariz. “Os artistas da casa somos eu e o pai dele...” A frase se interrompe pela metade. No rádio, a babá informa que Joaquim terminou a papinha de banana e quer mamar. Angélica pede licença e se dirige ao quarto do filho. Pára por uns instantes e olha para trás. Aquela tarde de julho, toda dedicada a Gente, era especial. “É a primeira vez que deixo a babá dar a papinha para ele”, informa, o orgulho detectado na altivez da voz. “Acho que estou aprendendo a delegar.”

Angélica engordou 10 quilos na gestação e perdeu um a um amamentando, sem esforço. Na gravidez, não teve fome. “Foi a sorte”, diz. Pediu a uma nutricionista que elaborasse um cardápio com alimentos ricos em vitaminas e sais minerais. Começou a tomar leite de soja e se manteve fiel ao princípio de não comer carnes. Sessões de drenagem linfática ajudaram na eliminação de líquidos. “São milagrosas”, diz ela.


Como é a vida a três?
Outro dia mesmo eu comentei com o Luciano: “Nossa, dá até medo de ficar falando muito. Está tudo tão bom!”. Quando me perguntam como estou, tenho vontade de responder: “Estou ótima, não posso estar mais feliz”. Mas fico com medo de falar demais. Pode dar
inveja (risos).

Você se apaixonou, engravidou e casou em menos de um
ano. No meio de todas essas transformações, quando foi que a ficha caiu?
Algumas semanas depois que o Joaquim nasceu. Quando a ficha caiu, me senti plena. Percebi que meu objetivo de vida era formar uma família e alcançar uma tranqüilidade na vida pessoal que me permitisse levar a profissional numa boa. Não há possibilidade de a minha vida estar melhor. Estou feliz no trabalho e realizada como mulher. Sou muito bem amada pelo meu marido e pelo meu filho.


Como é ser mãe, mulher e profissional ao mesmo tempo?

É uma gincana! (risos). Acordo e penso: quais são as provas de hoje? Acordo sempre às 7h30 e quero ficar o tempo inteiro com o Joaquim. Minha prioridade passou a ser ele sempre. Mas estou conseguindo dar conta de tudo: cuidar do Joaquim da melhor maneira possível, trabalhar e namorar meu marido, o que é um negócio sério. Como assim? Acabamos de casar e acho essencial cuidar e preservar nossa relação homem-mulher. A gente tem que namorar mesmo. E está tudo muito gostoso porque estamos conseguindo dar conta do recado. A vida do homem muda quando o filho nasce, mas as transformações são muito maiores para a mulher. Tem a mudança do corpo, do temperamento. No meio de tudo, você ainda tem que estar disponível para ir jantar, para ir ao cinema.

Luciano exige esses compromissos de você?

Ele é muito compreensivo e vive uma onda muito boa com o Joaquim. Curte me ver dedicada ao nosso filho. Quando acha que está demais, decreta: “Vamos sair! Deixa que a babá fica com ele”. Ele dá uns toques que eu percebo que são toques (risos). Ele não admite, mas eu percebo.


Você é muito centralizadora com o Joaquim?

Agora que voltei a um ritmo mais intenso de trabalho, passei a delegar um pouco mais para a babá. Estou começando a aprender que não dá para querer fazer tudo. Não quero ficar neurótica. É um prazer tão grande cuidar de um filho que periga você dar uma pirada, ficar bitolada só fazendo isso.


Durante a gravidez você disse que achou assustador as pessoas olharem para sua barriga e acharem que ela era de domínio público. Qual o limite da exposição?
Onde quer que eu vá, me perguntam: “Cadê o Joaquim?”. Isso me incomoda como mãe. Tenho ciúme quando as pessoas querem colocar a mão nele. Fico chateada. Parece uma superproteção meio de bicho, sabe?


Você acha que conseguirá preservá-lo dessa exposição?
O Joaquim terá uma vida normal. Ele irá à praia, ao shopping, aos aniversários dos amigos. Vão fotografá-lo, óbvio. Mas eu quero que ele leve isso numa boa, que encare com normalidade. Só que, enquanto for bebê, farei o possível para evitar essa exposição. Como qualquer pai e mãe, queremos o bem-estar do nosso filho.

A família vai aumentar quando?
Foi tão gostoso o parto que, no terceiro dia no hospital, olhamos um para a cara do outro e falamos: “Vamos fazer mais um?” (risos). Só não dava porque tinha a quarentena – ou já estaria grávida de novo (risos). Queremos ter mais dois filhos, mas só depois que o Joaquim completar dois anos. Depois da maternidade, me senti mais poderosa, mais mulher. A maternidade me fez uma pessoa melhor na vida, no sexo e na sensualidade. Me trouxe força.

Pretende botar silicone depois da amamentação?

Eu adorei meu peito grande, mas gostava dele pequeno também. Agora ele está diminuindo de novo. Meu peito não caiu. Eu pensei: se ficar muito grande e cair, vou botar silicone. Mas não precisou. Por enquanto, não penso nisso. Quem sabe depois do segundo ou do terceiro filho?


Como você lida com o assédio feminino em torno do
seu marido?
As mulheres são folgadas principalmente com homens casados. Eu sempre fui ciumenta. Agora sou uma ciumenta mais adulta. Antes tinha um ciúme idiota, sem motivo. Brigava por qualquer coisa. Hoje, não. Meu ciúme foi lapidado, está melhor. Estou mais madura. Temos uma vida tranqüila. Falamos tudo um para o outro. Por isso nunca tivemos motivo para uma crise de ciúme. Se tem alguma coisa que não gosto, eu falo. Mas não faço barraco, não dou show. Banco a fina (risos). Fonte:Isto é Gente